Tratamento Aguas de Abastecimento

Como garantir uma água livre de contaminantes

A pureza da água para consumo é essencial para usufruir dos benefícios deste bem essencial com segurança e evitar doenças provocadas pela ingestão de água contaminada.

O tratamento de águas para abastecimento compreende um conjunto de procedimentos com o objetivo de tornar a água potável e de acordo com a legislação em vigor. As eventuais retificações dependem das análises prévias à agua, pelo que podem ser necessárias correções de pH, filtragem, ou outros procedimentos destinados à purificação da água.

Águas que necessitam de tratamentos de purificação

Nem todas as águas requerem tratamentos. As águas de superfície, mais expostas a poluentes vários, requerem tratamento para reequilibrar as suas características físico-químicas e bacteriológicas.

Já a água proveniente de furos e poços, isto é, captada a profundidade, tem menor probabilidade de necessitar de tratamento. No entanto, para garantir a pureza e segurança no consumo desta água, é recomendada a realização de análises e tratamentos para corrigir alterações ou presença de impurezas e outros agentes nocivos.

 

Tipos de contaminantes presentes nas águas e suas consequências para a saúde

A ingestão de água contaminada é um problema grave de saúde pública!

Quando existe um aproveitamento de água proveniente de aquíferos – furos, poços, captações fluviais – ou de outras fontes externas à rede pública, torna-se necessário aferir a qualidade da água e realizar os tratamentos adequados.

A contaminação e poluição da água resulta em qualquer alteração físico-química ou biológica que coloca em causa a qualidade deste bem essencial à sobrevivência dos seres humanos.

O consumo desta água contaminada pode provocar doenças que resultam, sobretudo, da presença de microrganismos, provocando patologias como cólera, febre tifoide, diarreia infeciosa, entre outras doenças graves.  A salmonella, por exemplo, causa diarreia e dores de cabeça nos seres humanos.

A contaminação não ocorre apenas pela ingestão de água, pode advir da ingestão de alimentos lavados com essa água, ou nalguns casos certas doenças podem surgir pelo simples contacto com a água poluída ou contaminada.

 

Principais contaminantes da água:

  • Pesticidas;
  • Herbicidas;
  • Mercúrio;
  • Bactérias e vírus;
  • Parasitas;
  • Metais pesados;
  • Sulfuretos;
  • Cianetos;
  • Matéria orgânica.

A purificação da água é realizada nas estações de tratamento de água para abastecimento e é feita dependendo das substâncias contaminantes.

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Quais os contaminantes de água mais comuns?

É nas Estações de Tratamento de Água para Abastecimento (ETA”s) que são realizados os procedimentos com vista a tornar a água própria para consumo e de acordo com a legislação em vigor.

Os tipos de contaminação podem ser vários. À vista desarmada a água pode, por exemplo, apresentar cor e cheiro, o que revela um tipo de contaminação, como a presença em excesso de ferro ou manganês, contudo só as análises laboratoriais à água que se pretende utilizar podem revelar problemas e contaminações, como:

  • Alterações de pH;
  • Presença de metais pesados, tóxicos e nocivos para a saúde (arsénio, ferro, nitratos, entre outros);
  • Presença de coloides;
  • Bactérias e outros microrganismos.

Para cada um destes contaminantes, existem métodos de tratamento de purificação de água mais adequados.

 

Tratamentos disponíveis para a purificação da água consoante o problema

Filtragem

A escolha do filtro adequado depende do problema que a água apresenta, normalmente revelado nas análises laboratoriais. Existe vários tipos de filtro, tantos quanto os tipos de poluentes químicos.

  • Clarificadores e desodorizantes: indicados para remoção de cores e cheiros. Utilizado também para filtragem de químicos orgânicos e cloro livre na fase final de uma desinfeção por cloro.
  • Descalcificadores: a utilização destes filtros é importante nas águas “duras” utilizadas na indústria, uma vez que a sua acumulação provoca o desgaste prematuro dos equipamentos, como caldeiras e tubagens.
  • Desferrizadores: são utilizados para a remoção de ferro e manganês que são os contaminantes mais comuns das águas subterrâneas, juntamente com os nitratos.
  • Desnitrificadores: a presença de nitratos é muito comum em águas subterrâneas, embora mais próximas da superfície. A sua contaminação ocorre sobretudo de efluentes das explorações agrícolas. Estes filtros removem com eficácia os nitratos presentes na água contaminada.
  • Remoção de Arsénio: este metal tóxico tem efeitos sérios na saúde do homem, provocando sobretudo alterações no sistema respiratório. Os filtros para remoção de arsénio são extremamente eficazes devido à sua grande afinidade pelas resinas de óxido de ferro.

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Correção de pH

O pH é utilizado para definir o grau de acidez ou alcalinidade de substâncias que são solúveis em água. Por norma, a água contém iguais proporções de iões hidróxido (OH-) e iões hidrónio (H3+). Quando qualquer substância presente na água altera esta relação, a água torna-se mais ácida (pH <7) ou mais alcalina (pH>7).

A água pura tem um ph = 7, isto é, um pH neutro.

Consumir água excessivamente alcalina ou ácida pode ser prejudicial.

Mas não é só a água para consumo que necessita de ter o pH dentro de valores próximos de sete. A água utilizada em indústrias e na agricultura, em muitos casos, também necessita de alcançar valores dentro de um intervalo recomendado para o pH.

Esta correção de pH é realizada com recurso a equipamentos autorreguláveis ou dimensionados de acordo com a relação “correção necessária/caudal”.

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Desinfeção de água

A desinfeção de água pode também ser conseguida através da morte de micróbios nocivos através da adição de desinfetantes na fase inicial e/ou final do processo de purificação da água, realizado nas Estações de Tratamento de Agua (ETA”s) para consumo.

  • Hipoclorito de sódio: este desinfetante é extremamente eficaz contra a maioria dos seres patogénicos, mesmo em concentrações baixas, inócuas ao ser humano. É o desinfetante mais utilizado em todo o mundo, devido à sua relação custo-benefício.
  • Dióxido de Cloro: é atualmente uma alternativa ao hipoclorito de sódio, uma vez que apresenta um potencial oxidante superior, suficiente para matar bactérias resistentes, como é o caso da legionella. O dióxido de cloro também não apresenta cheiro nem cor sendo, desta forma, uma boa opção para desinfeção de água para o consumo humano.
  • Ultravioletas: quando não se pretende a adição de químicos à água pode recorrer-se à desinfeção por ultravioletas. A incidência dos raios UV na água destrói o ADN de vários tipos de bactérias e vírus, matando-os ou impedindo que se reproduzam e contaminem a água. Este método é mais utilizado no tratamento e desinfeção de efluentes.

 

A utilização de fontes alternativas à rede pública de água é viável, no entanto, devem ser evitadas a todo o custo doenças transmissíveis pela ingestão de água poluída ou contaminada. Existem contaminantes como metais, pesticidas e herbicidas que podem estar presentes em águas superficiais, mas que também podem alcançar e contaminar águas subterrâneas.

Atualmente, existe uma ampla variedade de técnicas, produtos e métodos para a desinfeção e purificação da água.

A ingestão de água potável e limpa é essencial ao ser humano, por isso, revela-se muito importante perceber as características da água, bem como os seus contaminantes, por forma a realizar uma desinfeção eficaz, utilizando a solução mais adequada a cada caso.

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Como obter água pura e descontaminada através da osmose inversa

A osmose inversa é um dos mais eficazes processos de purificação de água. É também considerado um procedimento ecológico, com baixo consumo de água e energia elétrica.

A qualidade da água obtida através da osmose inversa resulta da sua eficácia na eliminação da maioria dos elementos iónicos e não-iónicos, coloides, micropartículas e microrganismos.

Esta tecnologia produz água ultrapura para consumo humano, sendo também muito adequada no tratamento de águas residuais e aplicação em diversas indústrias (farmacêutica, alimentar, produção elétrica, entre outras).

O tratamento de água por osmose inversa, faz parte dos processos de separação por membranas, juntamente com a ultrafiltração, microfiltração e nano filtração, e permite remover até 99% das substâncias indesejáveis e que contaminam a água.

 

Entenda o processo da osmose natural

A osmose natural é um processo que está presente em vários sistemas da natureza, incluindo no corpo humano, a nível celular, e é responsável pelo equilíbrio de sais nas células humanas.

Este processo físico-químico envolve o movimento seletivo de substâncias através de uma membrana semipermeável. Esta membrana apresenta poros que são permeáveis à água, mas que retêm e impedem a passagem de outros contaminantes.

Na presença de duas soluções com concentrações diferentes, a água flui da solução menos concentrada para a mais concentrada, até que se estabeleça um equilíbrio – este é o princípio da osmose natural.

Já a osmose inversa, como o próprio nome indica, é o processo reverso, somente tornado possível através da aplicação de uma força externa, isto é, uma pressão que seja superior à pressão osmótica.

 

A osmose inversa produz água ultrapura e de qualidade para consumo humano

A osmose inversa é considerada uma das técnicas mais eficazes, sendo utilizada há mais de meio século, no tratamento de águas. Começou a ser utilizada com o objetivo de retirar o sal da água do mar (dessalinização).

A eficácia da osmose inversa, e consequentemente da qualidade da água que se obtém, está dependente de diversos fatores:

  • Tipo de membrana;
  • Controlo do fluxo de água;
  • Qualidade da água de origem;
  • Temperatura;
  • Pressão.

Nem toda a água que passa pela membrada será água tratada, disponível para consumo ou outros fins.

Existe uma percentagem pequena que é usada para retirar os compostos nocivos e é considerada desperdício, daí a importância de instalar um sistema de osmose inversa de forma correta, garantindo máxima eficácia, isto é, a maior percentagem de água tratada com o menor desperdício.

A água sujeita a um processo de osmose inversa é considerada água pura, indicada para consumo humano. A técnica apresenta uma elevada capacidade para remover contaminantes tóxicos para o organismo, como arsénio, nitratos, químicos orgânicos, entre outras substâncias nocivas.

 

Vantagens:

  • Nas zonas em que há suspeita de água contaminada, este sistema torna a água para consumo totalmente segura;
  • Remoção de pesticidas e herbicidas da água, sobretudo em zonas com explorações agrícolas ou pecuárias nas imediações;
  • Remoção de iões e metais nocivos para o organismo, como o arsénio, mercúrio, nitratos, entre muitos outros.

Desvantagens:

  • Alguns minerais essenciais são também removidos aquando o processo de osmose inversa.

Cada sistema de osmose inversa é diferente, mediante a utilização de membranas com características distintas que vão selecionar as substâncias a remover, logo é necessário optar pelo melhor sistema de acordo com a futura utilização da água, sendo certo que a água resultante será ultrapura e de elevada qualidade.

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A osmose inversa, como funciona no tratamento de água?

Esta técnica envolve a presença de uma pressão externa que permite reverter o processo natural de movimentação de água. O sistema de purificação de água é constituído, desta forma, por uma bomba de pressão e outros componentes.

A osmose inversa constitui-se como um processo de separação que faz uso de uma pressão por forma a forçar a solução através da membrana, retendo de um lado o soluto e obrigando a passagem do solvente para o outro lado. A membrana permite a passagem do solvente, neste caso a água, mas retém os contaminantes, isto é, o concentrado que contém a maior parte dos sais dissolvidos ou outras impurezas.

A barreira que constitui as membranas permeáveis é densa e constituída por polímeros. A seleção dos contaminantes a remover é realizada mediante a dimensão e carga da membrana semipermeável.

A osmose inversa e uma técnica de separação extremamente eficaz, removendo 95-99% de contaminantes, incluindo químicos orgânicos e pesticidas.

Alguns exemplos de iões e metais nocivos removidos pelo processo de osmose inversa:

  • Arsénico;
  • Sulfato;
  • Bário;
  • Cobre;
  • Mercúrio;
  • Chumbo;
  • Níquel;
  • Nitratos;
  • Cloretos;
  • Crómio;
  • Etc.

A osmose inversa é também eficaz na remoção de:

  • Partículas microscópicas e ferrugem;
  • Bactérias;
  • Químicos, como por exemplo, o flúor e o cloro.

O processo de purificação de água por osmose inversa é uma tecnologia extremamente ecológica e eficaz, removendo impurezas através do método de retenção de partículas.

Esta técnica garante a remoção de partículas de tamanho molecular, como bactérias, iões ou metais, garantido o consumo e/ou utilização de uma água de qualidade e livre de contaminantes, seja em processos de dessalinização, para fins domésticos ou industriais.

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Hipoclorito de sódio para desinfetar a água: boa ou má opção?

O Hipoclorito de sódio (NaOCI) é um composto químico líquido muito utilizado como desinfetante ou agente branqueador. Quando dissolvido em água, é vulgarmente conhecido por lixívia. Este composto químico é frequentemente utilizado para a purificação e desinfeção de água devido à sua eficácia, sendo também usado em grande escala para a limpeza profunda de superfícies, eliminação de odores e branqueamento.

O hipoclorito resulta de uma mistura de cloro – substância química encontrada em estado gasoso à temperatura ambiente – com uma mistura de soda cáustica e uma percentagem reduzida de cloro ativo.

Apesar de existirem inúmeros agentes desinfetantes e tratamentos de água, sucessivas investigações têm revelado que o hipoclorito de sódio reúne as melhores características, relacionadas com a biosegurança, facilidade de utilização, eficácia e baixo custo quando comparado com outros produtos químicos.

A provar a eficácia deste agente desinfetante está o facto de ser o composto de cloro mais prático e utilizado em todo o mundo. Na Europa e nos Estados Unidos foi adotado há mais de 100 anos.

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Hipoclorito de sódio, um poderoso desinfetante de água

Quais as indústrias que mais podem beneficiar?

A ação do Hipoclorito de sódio não se esgota, quando falamos na purificação de água para consumo.

Este composto químico tem uma grande capacidade para eliminar grandes quantidades de bactérias, parasitas e vírus, através da oxidação do material celular. Como tal, e devido ao seu vasto campo de ação, é um agente muito utilizado em diversas indústrias:

  • Agricultura;
  • Tratamento de águas residuais domésticas e industriais;
  • Indústria química;
  • Unidades hoteleiras;
  • Piscinas;
  • Contexto hospitalar;
  • Indústria farmacêutica;
  • Indústrias relacionadas com a alimentação;
  • Empresas de produção de papel.

Desinfetar águas com hipoclorito de sódio

O processo de desinfeção ocorre nas Estações de Tratamento de Águas (ETA”s), habitualmente na fase final do tratamento da água.

Na etapa da desinfeção são removidos ou destruídos microorganismos patogénicos transmissores de doenças, bactérias residuais e elimina-se também qualquer hipótese de recontaminação da água até chegar a ser utilizada para um determinado propósito.

Entre os produtos químicos disponíveis no mercado, os mais utilizados e conhecidos são aqueles à base de cloro, nomeadamente o hipoclorito de sódio. Existem, no entanto, outras soluções como a utilização de radiação ultravioleta (UV), dióxido de cloro, entre outras.

A solução de hipoclorito de sódio reúne as características de um bom desinfetante, apresentando um baixo custo de aquisição, bem como universalidade de produção.

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Hipoclorito de sódio para desinfetar água: vantagens e desvantagens

Vantagens:

Vantagens relacionadas com logística, custo e armazenamento:

  • Facilidade de preparação e utilização;
  • Baixo custo;
  • Menor complexidade dos sistemas de armazenamento quando comparado com outros produtos de cloragem;
  • Fácil transporte;
  • Baixa manutenção.

Vantagens relacionadas com o seu poder desinfetante:

  • Hipoclorito de sódio produz um desinfetante residual que fica ativo na água, pelo que prolonga a sua ação;
  • Confiável e eficaz na ação contra um largo espetro de agentes patogénicos.

Desvantagens:

  • Se existir matéria orgânica, isto é, se o tratamento da água nas etapas anteriores não tiver sido realizado de forma correta, existe o risco de formação de organoclorados – tribal-metanos, compostos que são potencialmente cancerígenos;
  • Apesar de ser seguro, o hipoclorito de sódio continua a ser uma substância perigosa e corrosiva: O seu manuseamento e armazenamento deve respeitar todas as regras de segurança por forma a eliminar o risco de contaminação do ambiente e trabalhadores;
  • O hipoclorito de sódio é uma substância instável, isto é, em contacto com o ar, luz ou elevadas temperaturas, pode evaporar, deteriorar-se e perder o poder desinfetante, pelo que as condições de armazenamento devem ser acauteladas;
  • Tem um tempo de vida curto, podendo ser armazenado apenas durante 1 a 2 meses.

Independentemente do desinfetante alternativo, a substância deve essencialmente garantir:

  1. Efetividade na inativação e eliminação de bactérias, vírus e outros organismos patogénicos;
  2. Não produzir compostos secundários que causem risco à saúde ou ao ambiente;
  3. Idealmente, deve apresentar resíduos que persistem na água, por forma a prolongar a sua ação;
  4. Baixa manutenção e simples manipulação.

 

Aplicações do Hipoclorito de Sódio

A desinfeção da água, não só é importante para a sua purificação para consumo humano, mas também desempenha um papel importante em águas destinadas a outros fins:

  • Águas industriais: a sua ação destina-se a reduzir os odores mediante a neutralização do gás sulfato de hidrogénio e amónia;
  • Refrigeração: o hipoclorito é utilizado para prevenir o crescimento de algas e outros microorganismos patogénicos e consequente contaminação de torres de refrigeração;
  • Piscinas: tendencialmente são espaços que contêm grandes quantidades de contaminantes, incluindo microorganismos, sendo muitos deles gerados pelos próprios utilizadores. Normalmente, a água das piscinas circula de forma contante, pelo que é aconselhável, ser desinfetada antes de regressar à piscina;
  • Uso doméstico: purificação e desinfeção de água e outras superfícies.

 

Os produtos químicos derivados do cloro são comprovadamente agentes eficazes no processo de desinfeção de águas, eliminando bactérias, vírus e fungos que a contaminam, bem como do solo, leitos de água, ou o meio ambiente em geral, consoante for a utilização futura da água não-tratada.

O Hipoclorito de sódio revela-se uma opção eficaz, rentável e sem grandes custos de armazenamento e manutenção na desinfeção de águas residuais e industriais. Devem garantir-se as condições óptimas de manuseamento, bem como armazenamento, para que o agente desinfetante não se deteriore e perca as capacidades que lhe são características.

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Filtros são solução para problemas na qualidade da água!

A água proveniente de furos, poços ou captações fluviais corre o risco de estar contaminada com diversas substâncias – orgânicas, químicas ou físicas – que colocam em perigo a saúde humana.

Apesar de ser um bem vital, nem sempre são assegurados os níveis de qualidade da água. Para evitar a transmissão de doenças e garantir o consumo de água potável, de acordo com a legislação vigente, é fundamental o tratamento destas águas, incluindo a utilização de filtros.

Na agricultura e na indústria, a qualidade da água também se revela de extrema importância. Um terço do consumo de água potável na Europa é responsabilidade do setor agrícola, o que tem impacto na qualidade dos alimentos.

No que respeita à indústria, as águas desmineralizadas com quantidades excessivas de nitratos, ferro ou cálcio, danificam ou reduzem o tempo de vida dos equipamentos, colocando em causa o bom funcionamento dos sistemas de tratamento de água.

 

Em que circunstâncias se devem utilizar filtros de água?

As águas captadas exigem correções bacteriológicas, bem como retificações das suas características físicas e químicas. Só assim se garante uma água limpa, usufruindo de todos os benefícios deste bem essencial.

A realização de análises laboratoriais permite aferir as características da água e o seu nível de qualidade, sendo este o primeiro passo. Com os resultados laboratoriais obtidos, será possível implementar uma estratégia concreta e escolher os filtros de água que melhor se adaptem às necessidades.

É nas estações de tratamento de água para abastecimento (ETA) que é realizada a purificação da água. O tratamento inclui processos físicos e químicos de forma a tornar a água livre de qualquer contaminação.

O resultado das análises pode indicar diferentes diagnósticos e soluções corretivas para tornar a água potável:

  1. Correção de pH
  2. Desinfeção da água
  3. Filtração
  4. Osmose Inversa

 

Como escolher o filtro adequado para o contaminante a remover

Quanto tempo dura um filtro?

O tempo de vida útil de um filtro é contabilizado relativamente ao caudal de água tratada, não sendo diretamente extrapolado em unidades temporais. Para se saber quanto tempo durará um filtro com razoável exatidão é preciso recorrer à estequiometria de reação. Este processo ocorre aquando do dimensionamento do filtro, altura em que são identificados os contaminantes a remover, bem como a sua concentração na água a tratar.

Existem 3 fatores que contribuem para a durabilidade de um filtro:

1) Eficiência das lavagens

A realização de lavagens em intervalos de tempo programáveis aumentam a eficiência dos filtros e a sua longevidade, porém, as cargas de cada filtro são distintas, dependendo do contaminante a remover, pelo que a duração do filtro também será diferente.

2) Tipo de contaminante a remover

A realização de lavagens em intervalos de tempo programáveis aumentam a eficiência dos filtros e a sua longevidade, porém, as cargas de cada filtro são distintas, dependendo do contaminante a remover, pelo que a duração do filtro também será diferente.

No processo de filtração, a reação química inerente ao contaminante/carga do filtro é única para cada tipo de contaminante, logo o desgaste da carga é variável.

3) Concentração do contaminante na água a tratar

Quanto maior for a concentração do contaminante, maior será a quantidade retida, logo, maior será o desgaste da carga do filtro.

 

Esta relação quase linear depende, no entanto, do tipo de carga e contaminante a ser removido. Por exemplo, uma água com iguais concentrações de ferro e arsénio, exige dois tipos diferentes de filtros, uma vez que se está perante dois tipos de contaminantes distintos. Apesar da concentração dos dois na água ser idêntica, como a carga do filtro de ambos não é igual, a sua duração também será diferente.

Existe ainda outro fator importante a considerar aquando do cálculo do tempo de vida de um filtro. Os filtros com cargas de baixa afinidade removem partículas desejáveis, como aniões ou catiões, removendo também outras que não necessitariam de ser retiradas. Este fenómeno de filtração por excesso, influencia naturalmente o cálculo da durabilidade de um filtro.

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Soluções para problemas comuns relacionados com a qualidade da água

A Geonatura disponibiliza diversos filtros implantados nas unidades de tratamento de água, existindo vários sistemas de filtração dependendo do problema da água:

 

1. Tratamento para remoção de cheiros e cores

O carvão é um purificador de água por excelência. É responsável por eliminar cheiros, cores, mau gosto, bem como remover substâncias orgânicas através do seu eficaz mecanismo de absorção. Nos casos em que a água apresenta cor e cheiro intenso, é indicada a utilização dos filtros Clarificadores e Desodorizados.

 

2. Tratar a dureza da água

Uma água calcária ou vulgarmente apelidada água “dura” é aquela que exibe uma concentração excessiva de iões minerais de cálcio e magnésio dissolvidos, estando associada à ocorrência de problemas renais, irritações na pele, mudanças no sabor da água e alimentos, entre outras patologias. Em contrapartida, uma água “doce” caracteriza-se pelo baixo teor de minerais que são essenciais à saúde.

Os sistemas de filtros descalcificados da Geonatura reduzem a dureza da água, causada pela presença de cálcio e magnésio. Através da implementação destes filtros é também possível reduzir os processos de corrosão e incrustação nos equipamentos, associados ao alto teor destes compostos na água.

 

3. Presença de ferro e manganês na água

A presença destes compostos em excesso na água, são facilmente percetíveis. Uma água contaminada com ferro e manganês apresenta:

  • Cor castanha e enegrecida;
  • Cheiro forte;
  • Gosto metálico;
  • Propensão para o desenvolvimento de ferrobactérias e outros seres vivos.

Nestas situações, é recomendável a utilização de filtros desferrizadores. Contudo, o grau de oxidação do ferro e do manganês, o caudal, bem como a existência de um reservatório, serão determinantes na escolha do tratamento.

 

4. Presença de nitratos e sulfatos

A presença de nitratos e sulfatos ocorre devido ao contacto da água com solos contaminados e poluídos, uma vez que estes são frequentemente utilizados como fertilizantes na agricultura.

Os nitratos não aparentam ter um efeito nocivo direto para o organismo, no entanto, quando se transformam em nitritos, podem influenciar e bloquear o transporte de oxigénio pelas células.

A ação dos filtros desnitrificantes é fundamental na remoção de nitratos. A utilização de resinas tónicas nestes filtros, permite a fixação deste composto, purificando a água.

 

5. Água pouco mineralizada

A ausência de minerais na água tem impacto no ser humano, ao reduzir a ingestão de minerais essenciais. Noutro domínio, a desmineralização provoca também a deterioração de equipamentos hidráulicos e tubagens, uma vez que o baixo teor de minerais torna a água mais reativa.

Através de um filtro remineralizador, o equilíbrio cálcio-carbónico é restabelecido, tornando a água melhor tanto para consumo como para utilização industrial.

 

6. Presença de arsénio

Quando presente em concentrações elevadas, o arsénio tem potencial cancerígeno, sendo também responsável pelo aparecimento de lesões cutâneas graves e perturbações neurológicas.

Para estes casos, a Geonatura tem filtros de elevada eficiência na captação do arsénio, devido à extrema afinidade pelas resinas de óxido de ferro.

 

O recurso a fontes alternativas de água, como poços ou furos, para ser ingerida, exige obrigatoriamente tratamento, nomeadamente através de filtros de água.

Mesmo para a agricultura ou utilização industrial, a presença de compostos como o cálcio, manganês ou ferro pode contaminar outros produtos alimentícios ou afetar o bom funcionamento da maquinaria, trazendo custos avultados.

Não vale a pena arriscar. Invista na montagem de estações de tratamento e sistemas de filtragem e garanta a qualidade da água que a sua família consome ou utiliza para o seu negócio.

Fale connosco! Apresente-nos o seu caso e juntos encontraremos a melhor solução! »